7 erros que você não deve cometer para proteger seu hospital dos hackers
Setembro 22, 2022
Problemas como a desatualização de softwares até links maliciosos podem causar danos imensuráveis aos hospitais
Para um ataque de hackers acontecer, basta um pequeno descuido, um instante de desatenção. Um clique desavisado em um link malicioso ou a instalação de um “inocente” software pirata pode causar danos enormes para um hospital, causando transtornos humanos, afetando o bem-estar dos pacientes, e gerando enormes prejuízos financeiros.
Por isso, é preciso investir em prevenção. É verdade que não é possível estar 100% blindado. Porém, hoje há diversas ferramentas e ações que ajudam a reduzir os riscos significativamente.
Confira algumas práticas que você deve evitar:
- Trabalhar com máquinas desatualizadas
Com a evolução dos ataques cibernéticos, que estão cada dia mais sofisticados, utilizar máquinas desatualizadas não é uma opção. O ransomware, por exemplo, ataca as vulnerabilidades do Windows, que precisa estar sempre em dia com sua atualização para evitar invasões. Sem falar que máquinas antigas não suportam novos antivírus e, em alguns casos, não aceitam atualizações de segurança. “Mas e o Linux?”, você pode perguntar. Apesar de sofrer ataques com menos frequência, está longe de ser seguro sem atualizações e outras ferramentas de proteção. O mesmo princípio acima vale para o Antivírus. Economizar neste item tão fundamental para a segurança da empresa é abrir as portas para o criminoso.
- Não priorizar a segurança de dados
Remediar quando um problema acontece sai bem mais caro do que prevenir-se contra ele. Ou seja, se sua empresa é atacada, será preciso arcar com os prejuízos causados pelo crime e, depois, proteger seu sistema de qualquer forma. Por isso, deixar para pensar em segurança do ambiente virtual apenas quando um ataque acontece, não só deixa a sua empresa vulnerável como representa um alto risco para o caixa.
- Menosprezar o monitoramento
Monitorar os ativos críticos é essencial para prevenir grandes problemas. Ok, é fato que não dá para saber quando um criminoso vai tentar invadir o sistema da sua empresa, mas o monitoramento do ambiente de TI pode diminuir drasticamente os riscos. Ele pode ser feito tanto por uma equipe interna como terceirizada.
- Ter pessoas não capacitadas na área TI
Quem cuida da segurança cibernética da empresa precisa estar bem-preparado. TI não pode apenas “apagar incêndio”. “Se a empresa está crescendo, a TI tem de crescer junto. Virão novos funcionários, precisa dar maquinário para essas pessoas. Então, é fundamental ter profissionais especializados na TI. Tenho de ter alguém que realmente saiba o que está fazendo. Não adianta ter tudo de ponta e uma pessoa sem conhecimento”, alerta Filipe Luiz Antonio, Analista de Infraestrutura Sênior da Flowti.
- Não educar os colaboradores sobre segurança cibernética
A segurança de dados é um assunto de todos os colaboradores, não somente da TI ou da alta diretoria. Uma rede pode ser invadida – e geralmente é isso que acontece – quando um funcionário sem conhecimento entra em um link ou abre um arquivo de um e-mail phishing, por exemplo. “É importante treinar as pessoas, para elas entenderem o que é um ransomware, um e-mail phishing, quais os sites que podem entrar. Em 3 horas de conversa, você consegue treinar os colaboradores e criar uma cultura de entendimento do que é um crime desta natureza”, diz Filipe.
- Negligenciar o backup
“Não precisa nem mesmo acontecer um ataque. Se seu servidor quebrar, perde o HD e os dados. O que fazer?”, questiona Filipe, que responde à própria pergunta: “é preciso ter um backup íntegro.” Ele pode ser, por exemplo, armazenado na nuvem, garantindo uma segurança maior contra-ataques.
- Não disponibilizar equipamentos aos colaboradores
Home office bom é home office seguro. Isso significa que, para preservar a segurança da empresa, é importante que os colaboradores não usem computadores pessoais para o trabalho, pois não terão o mesmo nível de proteção que o equipamento corporativo.
“A gente sempre instrui as empresas a equipar os colaboradores, porque só assim elas têm o controle, sabendo que o computador está com antivírus instalado e com todas as atualizações feitas. Computadores pessoais são sempre um risco, pois outros membros da família acabam utilizando o equipamento. Alguém pode acabar baixando algo com um artefato de vírus sem querer. E muitas vezes, o antivírus caseiro não vai detectar. E quando a pessoa fecha uma VPN com a empresa, a partir do seu computador pessoal, o vírus encontra um caminho livre para a infecção”, explica Filipe.
Sobre a Flowti
Com clientes do norte ao sul do país e América Latina, a companhia é especialista em criar e manter ambientes de alta complexidade, dinâmicos, inteligentes e seguros. Por meio de boas práticas de governança e gestão, unindo tecnologia de ponta e processos bem definidos aos melhores talentos, humanos e técnicos, a instituição entrega as soluções mais robustas e inovadoras para evoluir a tecnologia da informação dos negócios rumo aos mais altos índices de maturidade e segurança. Para saber mais, acesse https://flowti.com.br/.
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Mário Fontes – Assessor de Imprensa