Instituto Guga Kuerten premia pessoas que realizaram ações especiais na pandemia

Instituto Guga Kuerten premia pessoas que realizaram ações especiais na pandemia

Agosto 24, 2021 Não Por Redação

 

 

Evento realizado na sede do IGK reuniu os vencedores da 18ª edição do Prêmio

 

A 18ª edição do Prêmio IGK – A Grande Jogada Social ficará na memória de todos que fizeram parte. Em um evento intimista e muito especial, realizado na última semana, na sede do IGK, em Florianópolis, foram conhecidas as cinco histórias, que de alguma forma contribuíram para a transformação da sociedade e levaram o Prêmio. De diferentes cidades catarinenses, personagens únicos trouxeram à tona histórias que fizeram a diferença na pandemia da Covid-19 para encher os olhos de lágrimas e o coração de esperança.

Uma manhã pra ficar na história! Alice Kuerten, presidente do Instituto Guga Kuerten, trouxe no discurso de encerramento a alegria de, em mais um ano, fazer parte desse momento que é tão importante na vida de cada um. “Queremos que ações como essas contaminem outras pessoas a realizarem coisas boas.” finaliza Alice.

Em busca de histórias instigantes e inspiradoras, o IGK atua em 187 municípios e 560 projetos dentro de instituições que atendem pessoas com deficiência. O Instituto mantém o legado oferecendo apoio à 500 crianças/adolescentes em projetos que utilizam o esporte como ferramenta educacional.

Conheça os vencedores da 18ª edição do Prêmio IGK – A Grande Jogada Social:

1 – Pai que pedala 28 km para buscar a lição dos filhos

Personagem: Edenilson Wielgosz

Com os três filhos em casa, devido à pandemia, Edenilson pedala 28 km uma vez por semana em busca das lições escolares dos filhos. Sem acesso à Internet onde moram, a única opção é buscar as atividades pedalando. “Não quero que eles parem de estudar, quero que tenham um futuro bom e por isso faço o que faço.” diz Edenilson.

2 – Avó aprende a ler com o neto na pandemia por meio de aula virtual

Personagens: Marlene e Eduardo Hinckel

Durante a pandemia, devido às restrições e necessidade de aulas on-line, o neto Eduardo Hinckel, 7 anos, ensina a avó Marlene, 63 anos, a ler e escrever. A alfabetização com amor uniu ainda mais essa família. “Eu estava no fundo do poço, vim lá do interior, de chinelo, trabalhei na lavoura e hoje estou aqui, recebendo esse prêmio. Foi na pandemia que eu me realizei e aprendi aquilo que eu mais queria: escrever e ler. Nunca é tarde para aprender.” comenta Marlene.

3 – Adolescente de SC faz crochê para complementar a renda da família

Personagem: André Luiz Müller

Aos 13 anos de idade, André aprendeu crochê com a avó e a Internet para complementar a renda familiar. “Além de ser uma arte muito bonita, ela é uma terapia, você se desestressa e coloca todo o teu sentimento nela.”, comenta André. Um hobbie que desde o ano passado ajuda a trazer dinheiro para dentro de casa, onde a mãe, Luciane Aparecida Simão, que teve Paralisia Infantil tem dificuldade para conseguir emprego. “Eu sinto muito orgulho do André e tudo que ele faz pela nossa família.” diz Luciane.

4 – Geladeira Solidária

Personagem: Gustavo Aguiar dos Santos

Gustavo, de apenas 7 anos, criou uma geladeira solidária que une quem pode ajudar a quem precisa de ajuda. A geladeira foi instalada às margens da Avenida Getúlio Vargas, em Araranguá. “A melhor parte é sempre de poder ajudar as pessoas.” comenta o pequeno.

5 – Crianças vendem limonada para ajudar hospital de Santa Catarina

Personagens: Alice Weiss e Davi Santana

Duas crianças de apenas 8 anos tiveram a ideia de promover uma ação para ajudar financeiramente o hospital de Campos Novos, no meio-oeste catarinense. Os primos Alice e Davi venderam uma jarra de limonada em 4 horas e destinaram os R$38 arrecadados ao hospital. Mesmo sendo um valor simbólico mostra a grandiosidade da ação dessas crianças.

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