Brasil possui quase 30 milhões de motocicletas circulantes

Brasil possui quase 30 milhões de motocicletas circulantes

Dezembro 22, 2021 Não Por Redação

 

 

E os números também assustam quando somam os acidentes. Uma em cada três mortes no trânsito envolvem motociclistas.

 

 

Um meio de transporte rápido e com ótimo custo-benefício. Não é à toa que as motocicletas dominam as ruas do país. De acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) são quase 30 milhões de motocicletas circulantes no Brasil.

No trânsito, o fato preocupante é a exposição do corpo do condutor, o que torna os percursos mais arriscados e aumenta a necessidade de atenção. A parte mais vulnerável de um motociclista num acidente é a cabeça. São comuns as fraturas de nariz, mandíbula, afundamento da face, crânio, além de lesões no globo ocular e arcada dentária. As fraturas podem ser acompanhadas de lesões neurológicas como diminuição da sensibilidade, perda total da sensibilidade, estado de coma  e morte. Muitas vezes, quando se consegue recuperação, ficam as sequelas.

Um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, aponta que uma em cada três mortes no trânsito envolvem motociclistas. Para a proteção da região mais afetada em quedas, a cabeça, o uso correto do capacete e da viseira é obrigatório e essencial. Em 2021, uma nova lei de trânsito entrou em vigor e prevê que a viseira pode ser levantada quando a motocicleta estiver parada, devendo ser imediatamente restabelecida quando o veículo for colocado em movimento.

O condutor que infringir a lei, com a utilização de capacete de segurança sem viseira ou óculos de proteção ou com viseira ou óculos de proteção em desacordo com a regulamentação do Contran (Art.244), será caracterizada como infração média, com multa de R$ 130,16 e retenção do veículo para regularização.

O modo correto é utilizar a viseira totalmente abaixada, por razões de segurança. Muitos motociclistas, porém, reclamam da obrigatoriedade do uso da viseira abaixada, sobretudo porque em dias chuvosos e úmidos, é comum que o acessório fique embaçado.

Para solucionar este problema, o empresário do ramo óptico, Murilo Silva, aponta as flanelas antiembaçantes existentes no mercado, que possuem uma película protetora, alteram a tensão superficial da água e evitam o embaçamento.

“Uma das pioneiras no mercado nacional, a flanela Outfog evita as microgotículas que causam o embaçamento. Além da recomendação para o uso em visor de capacete, pode ser usada em óculos de grau, óculos de sol, óculos de natação, vidro de carro e óculos de snowboard. A flanela possui boa aderência na lente por até 36 horas e pode ser utilizada por até 500 vezes”, explica Silva.

Além de utilizar corretamente a viseira e o capacete, outros cuidados devem ser tomados para um trânsito mais seguro e com menos acidentes. Respeitar a sinalização, manter-se visível, ter cuidado ao frear, realizar manobras seguras e ter cuidado redobrado nos cruzamentos são atitudes responsáveis para  o cuidado com a própria vida e a do próximo.

Saiba como utilizar a flanela antiembaçante

– Antes de aplicar, tenha certeza que a viseira está limpa e seca;
– Passe a flanela por toda a viseira e o efeito deve durar até 36 horas, se a viseira não for lavada;
– Mantenha a flanela no envelope selado para manter suas propriedades;
– Não lave a flanela. Este não é um produto para limpeza, por isso, a viseira deve estar limpa antes do uso.


Presse Comunicação