“Inovar não é ser criativo, mas sustentar a competitividade dos negócios”, destaca especialista da FDC

“Inovar não é ser criativo, mas sustentar a competitividade dos negócios”, destaca especialista da FDC

Junho 24, 2022 Não Por Redação

 

 

O professor Flávio Richieri, da Fundação Dom Cabral, representada em Santa Catarina pela Fritz Müller, destacou o papel da inovação nas organizações e o impacto nos negócios, no Innovation Experience. Evento aconteceu em Joinville, nesta terça-feira (21), e contou ainda com apresentação do case de sucesso da fintech Transfeera

Inovação sempre foi fundamental por estar na base da estratégia das empresas, mas hoje é fator crítico. Esta foi uma das afirmações que o professor Flávio Richieri, da Fundação Dom Cabral, representada em Santa Catarina pela Fritz Müller, trouxe para o Innovation Experience, evento que aconteceu nesta terça-feira (21) no Ágora Tech Park, em Joinville. O especialista, que é conselheiro empresarial, reforçou para os participantes uma provocação sobre a representação da inovação das empresas, que “vai muito além de puffs e post-its”.

Para o professor, ser inovador não é, necessariamente, ter criatividade. “Se eu não tenho capacidade de tangibilizar minhas ideias para gerar valor a um negócio, não estou inovando. Posso ser criativo, mas não inovador”, provoca.

Mas por que é tão difícil inovar?

Nem sempre há clareza nas empresas sobre o que a inovação representa para os negócios. Ela não é um fim, mas um meio para sustentar a vantagem competitiva nas organizações. Medo, falta de clareza, falta de otimização e eficiência são, para Flávio, os principais fatores que impedem a inovação.

“Todo ciclo tecnológico, em algum momento, acaba. Aí é preciso criar um novo ciclo e nem sempre os negócios têm essa visão. É aí que elas entram no que chamo de vale da morte. A empresa encerra um ciclo inovador e não consegue mais entrar em outro”, reforça.

Para não cair neste processo, Flávio indica que é necessário criar um colchão de liquidez no período de auge dos resultados decorrentes da inovação, para garantir novos investimentos no início do próximo ciclo: “A maioria dos negócios morre porque não faz isso – o fim do trimestre é mais importante que o fim do mundo. Ou seja: não tem caixa para o longo prazo nem terá suporte financeiro para investir em novas ideias”.

Inovação na prática – o case da Transfeera

A fintech joinvilense Transfeera foi o case de sucesso do Innovation Experience. Fernando Nunes, co-funder da empresa, destacou a trajetória do negócio, que surgiu com o objetivo de transformar o mercado financeiro, potencializando as transferências financeiras com custos reduzidos. “Ser startup é a união de pessoas que não sabe bem como, mas quer desenvolver um negócio repetível e escalável. Foi assim que a Transfeera surgiu, dentro de um dos ambientes mais regulados do mundo, que é o mercado financeiro brasileiro”, revelou.

A Transfeera tem 14 anos de história e já soma mais de R$ 14 bilhões movimentados nas contas de seus clientes. Já validou mais de 32 milhões de contas bancárias através de prevenção e predição de erros.

Evento abre oportunidade para pós-graduação da FDC

O Innovation Experience, que visa potencializar discussões sobre inovação nas empresas, também apresentou a pós-graduação em Gestão de Negócios, com turmas em Joinville e Blumenau. Ainda há vagas para o curso e Raquel Schürmann, gerente executiva da Fritz Müller, destaca as vantagens da oportunidade. “Assim como este evento, a pós é uma oportunidade de discutir com grandes especialistas as possibilidades de transformar realidades empresariais, ação tão necessária neste ambiente de inovação constante que vivemos”, salienta.

Para saber mais, acesse www.fundacaofritzmuller.com.br.

 


Trevo Comunicação