Timbó é classificada como a melhor cidade do Brasil pra se viver

Timbó é classificada como a melhor cidade do Brasil pra se viver

Junho 30, 2022 Não Por Redação

 

 

Uma notícia para trazer ainda mais orgulho à população timboense. Ontem, quarta-feira, dia 29 de junho, foi anunciado em âmbito nacional que Timbó foi classificada como a melhor cidade do país para se viver. O título veio após pesquisa realizada pela Revista ISTOÉ (Editora Três) com a agência de Classificação de Risco de Crédito, Austin Rating. Timbó ficou no topo dos municípios com até 50 mil habitantes.

De acordo com a extensa reportagem que saiu na revista digital ISTOÉ (sairá impressa na edição de julho), esta pesquisa é considerada a mais ampla e precisa análise dos 5.570 municípios brasileiros, que se destacam no leque de indicadores que incluem as áreas fiscal, econômica, social e digital.

Após ficar sabendo de mais este título, o prefeito de Timbó, Jorge Kruger, comemorou. Ele disse que é um orgulho administrar um município que ano após ano vem recebendo diversos títulos pela sua gestão e qualidade de vida. “Dedico mais este título a toda população de Timbó, em especial aos nossos servidores públicos municipais que não medem esforços para prestar um serviço de qualidade e atender bem as pessoas”.

No ano passado (2021), o município de Timbó ganhou dois prêmios de Cidade Excelente do Brasil, o Oscar da Gestão Pública – um em nível catarinense e outro nacional. A premiação aconteceu em Brasília, e toda pesquisa foi idealizada por outra grande empresa de comunicação paulista, o Grupo Bandeirantes de Televisão.

A reportagem de quatro páginas da Revista ISTOÉ destaca ainda a força de Timbó na sua gestão pública municipal, empresarial, turística e as belezas naturais do município. Cita, por exemplo, o aumento considerável de novas empresas, a economia forte; o programa Pavimenta Timbó, a boa gestão na Educação e na Saúde, e o Simplifica Timbó, órgão do município que concentra num único espaço todos os serviços.


Veja como Timbó foi classificada como a melhor cidade do Brasil em 2022

A Revista ISTOÉ e a Austin Rating firmaram uma parceria com o objetivo de analisar, classificar e mapear o nível de desenvolvimento socioeconômico nos 5.570 municípios brasileiros. Para atingir tal objetivo, a Austin Rating desenvolveu o Índice de Inclusão Social e Digital (IISD), que analisa 281 indicadores relacionados às áreas social, econômica, fiscal e digital e permite hierarquizar as cidades com foco na igualdade das oportunidades entre seus habitantes.

A análise dos 281 indicadores ocorreu de forma quantitativa e qualitativa. No cálculo do IISD, há 37 indicadores chamados de determinantes em virtude de sua representatividade nos grupos. Sua pontuação é somada após aplicação de sua ponderação. Já os demais 244 indicadores são chamados de condicionantes e sua pontuação é somada integralmente.

A pontuação dos municípios ocorreu de forma decrescente e conforme a posição em cada indicador. A nota máxima que um município pôde obter foi de 214,4812 pontos, ao passo que a mínima foi de 0,0385 ponto. A soma de todos os indicadores que classificaram Timbó foi de 179.7388 pontos.

As informações dos 281 indicadores para os 5.570 municípios foram extraídas de fontes primárias públicas, como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Datasus do Ministério da Saúde, Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), entre outras.

Estrutura de Ponderação do IISD

Os 281 indicadores utilizados para o cálculo do IISD foram agregados, e ponderados, em quatro grandes grupos e 16 subgrupos, a saber:

INDICADORES FISCAIS (35%)
• Capacidade de Arrecadação (12%): revela os avanços do município na gestão dos recursos próprios.
• Execução do Orçamento (8%): mostra o equilíbrio entre receitas e despesas no gerenciamento dos recursos municipais.
• Aplicação na Saúde e Educação (5%): espelha o compromisso do município quanto à aplicação de recursos nessas duas áreas e o cumprimento dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
• Capacidade de Pagamento (10%): registra os avanços do município quanto à sua capacidade de elevar a arrecadação de forma consistente ao longo do tempo.

INDICADORES ECONÔMICOS (30%)
• Padrão de Vida (17%): assinala os avanços que o município proporcionou à sociedade quanto ao nível de poder de compra e ao número de bens duráveis nos domicílios.
• Mercado de Trabalho (10,0%): destaca o progresso do município quanto à qualidade do emprego e ao nível de distribuição de renda à sociedade local.
• Comércio Exterior (3,0%): é o desempenho das exportações, importações e da corrente de comércio do município.

INDICADORES SOCIAIS (25%)
• Atenção ao Jovem (4,0%): mostra o que o município proporcionou aos jovens quanto às condições de emprego, nível de escolaridade e segurança (homicídio juvenil).
• Educação (4,5%): indica os avanços do município para elevar a freqüência de crianças e jovens na escola, bem como a redução nas taxas de analfabetismo e o aumento na qualidade educacional.
• Responsabilidade Social (4,0%): revela os avanços do município quanto ao apoio às pessoas vulneráveis, como crianças, mães chefes de família, idosos, condições dos domicílios, etc.
• Habitação (3,0%): trata dos avanços do município quanto à oferta de serviços públicos nas residências, como coleta de lixo, energia elétrica, água e esgoto, densidade populacional, entre outras.
• Qualidade de Vida (4,0%): evidencia os avanços realizados pelo município nas condições de mortalidade infantil, fecundidade, probabilidade de sobrevivência, taxa de envelhecimento e número de famílias.
• Desenvolvimento Humano (2,0%): registra a evolução do município nos principais indicadores do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), como educação, renda e longevidade, proporcionando melhor nível de igualdade para a população local.
• Saúde (3,5%): manifesta a evolução do município quanto à prestação do serviço de saúde, como número de hospitais, leitos, entre outros.

INDICADORES DIGITAIS (10%)
• Mobilidade Digital (7,0%): avalia o nível de disponibilidade de computadores e celulares nos domicílios.
• Acesso digital ao conhecimento (3,0%): são os avanços do município quanto à facilidade de obter informações por internet.

Assessor: Sócrates Prado/Ascom PMT
Arte: Ascom PMT