Dia Mundial do Coração – Cerca de 46 brasileiros morrem por hora através de doenças cardiovasculares, segundo pesquisa

Dia Mundial do Coração – Cerca de 46 brasileiros morrem por hora através de doenças cardiovasculares, segundo pesquisa

Setembro 28, 2022 Não Por Redação

 

 

No dia 29 de setembro é celebrado o Dia Mundial do Coração, e para incentivar a população a cuidar da saúde cardiovascular, especialistas dão algumas dicas.

Em 29 de setembro celebramos o Dia Mundial do Coração, data que tem como objetivo conscientizar e informar a população sobre a importância de adotar hábitos saudáveis para uma boa saúde cardiovascular. Sedentarismo, má alimentação, estresse, consumo de álcool e cigarros são alguns dos fatores de risco que desencadeiam doenças do coração. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% das doenças cardiovasculares podem ser evitadas com ações preventivas, evitando, assim, mortes precoces.

“É importante evidenciar que grande parte das doenças cardiovasculares são possíveis de reverter através do diagnóstico precoce por meio de exames clínicos periódicos desde a infância e com a avaliação de uma análise de perfil ao entrar na vida adulta. Também é possível ficar longe de problemas cardiovasculares com um acompanhamento médico anual”, destaca o cardiologista da Cardioprime, Dr. Humberto Bolognini Tridapalli.

O cardiologista revela que as principais doenças identificadas precocemente são as cardiovasculares, principalmente, a hipertensão arterial sistêmica, a aterosclerose, a dislipidemia e o diabetes.

Hábitos saudáveis salvam vidas 

Dados do Ministério da Saúde apontam que entre os anos de 2009 e 2020, houve um aumento no percentual de brasileiros que fazem exercícios no seu tempo livre, variando de 30,3%, em 2009, a 36,8% em 2020. Porém, quando o assunto é medicina preventiva, os dados não são otimistas. Segundo o IBGE, o Brasil tem cerca de 215 milhões de pessoas, sendo que 70,6 milhões delas não fazem check-up anualmente. O resultado foi apontado por uma pesquisa do Ministério da Saúde, em 2018, revelando que um em cada três brasileiros não têm o hábito de ir ao médico regularmente.

A periodicidade sugerida está relacionada às particularidades como sexo, idade e a finalidade do checkup. “Em adultos saudáveis a avaliação dos exames laboratoriais pode ser realizada em um intervalo de um a dois anos, mas em pacientes com doenças crônicas como hipertensão, diabetes e dislipidemia o recomendado é a realização dos exames a cada seis meses, ou conforme orientação médica” frisa o farmacêutico-bioquímico do Lab SC, Eduardo José Cury Schmid.

Eduardo destaca que na rede do Laboratório Santa Catarina de Blumenau, são realizados em média 20 check-ups por mês, sendo que 30% são mulheres e 70% homens. “Em pesquisas geralmente os homens ficam atrás das mulheres quando o assunto é medicina preventiva, mas nossos dados mostram que cada vez mais os homens também estão buscando colocar a saúde como prioridade e isso é um sinal positivo”.

Exame complementar pode apontar episódios cardiovasculares futuros

Você já ouviu falar sobre o exame Painel Molecular para o Risco Cardiovasculares? Este exame é mais um aliado no diagnóstico precoce das doenças cardiovasculares, capaz de analisar genes importantes em processos como a alteração da função endotelial, hiperlipidemia, hipertensão arterial e processos inflamatórios, além de pesquisar as condições genéticas associadas ao sistema de coagulação que podem contribuir para a trombose venosa.

“Mesmo em indivíduos assintomáticos, com o envelhecimento, ocorrem alterações morfológicas e fisiológicas que alteram a função cardiovascular aumentando o risco de doenças do sistema circulatório. O aparecimento dessa doença resulta da interação entre fatores genéticos e ambientais e a realização do exame Painel Molecular para o risco cardíaco aumentado pode informar ao médico e paciente se existe um fator importante para um possível episódio cardiovascular futuro”, destaca Eduardo.

O exame é feito através de coleta de sangue e a análise consiste na avaliação de 173 polimorfismos genéticos, sendo 162 associados a fatores de risco cardiovascular clássicos e 11 independentes dos mesmos. O perfil genético cardiovascular integra as informações genética, clínica e de estilo de vida do paciente. E vale lembrar, para realização de qualquer exame sempre consulte o seu médico.


KARLA SCHNEIDER
Presse Comunicação