Escoteiros participam de Sessão Ordinária na Câmara Municipal de Timbó

Na Sessão Ordinária, no Plenário Walter Butzke, desta terça-feira, 18, os vereadores ressaltaram sobre o escotismo, além de outros assuntos também importantes para a comunidade.

Nesta semana a Câmara recebe, através do Espaço Cultural Egenolf Theilacker, a Vitrine Escoteira, com a exposição de mini acampamentos modelos, pioneirias, além de obter informações através de materiais sobre os grupos Escoteiros do município, que são o Purpurata, Alexandre Roepke e Grupo Escoteiro Timbó. A exposição fica até o dia 24 de abril, no horário de funcionamento da Câmara.

Durante a sessão, nos pronunciamentos pessoais, fizeram uso da tribuna os vereadores Edson José Bona, Rubens Borchardt, Flávio Germano Buzzi, Douglas Emanuel Marchetti, Flavio Ribeiro, Adriano José da Silva e Gilmara Maria Baddaratz Giotti.

A próxima Sessão Ordinária será no dia 25 de abril, terça-feira, às 18 horas.

Espaço Cultural Egenolf Theilacker

O Espaço fica na Câmara Municipal e o objetivo é receber e incentivar manifestações artísticas e culturais, de natureza popular. Os interessados podem entrar em contato com a assessoria da Casa Legislativa, para agendamento.

E na Sessão deste dia 18, esteva presente a família de Egenolf Theilacker:  o filho Marcelo Ricardo Theilacker, os netos gêmeos Augusto Fiamoncini Theilacker e Miguel Fiamoncini Theilacker, e a nora Sônia Theilacker. A família faz parte do 20º Grupo Escoteiro Timbó.

SAIBA MAIS:

O nome do Espaço é em homenagem ao artista plástico de Timbó, Egenolf Theilacker, que com suas obras divulgou Timbó e região para todo o Brasil.

Ele era filho de comerciantes de tecidos, e tem um irmão residente na Alemanha. Quando casou sentiu que precisava ter mais renda. Ele queria muito pintar quadros.

Na época, a ideia de querer gerar renda com quadros pintados por ele mesmo, não foi muito bem vista por seus pais, pois acreditavam que não  seria uma profissão.

Mas Egenolf fez um curso em Blumenau, com apoio de sua esposa Nair Theilacker.  Assim ele aprendeu muito com o professor artista plástico Reynaldo Manske.

Egenolf aplicou muito a Técnica Impressionista, que foi sua marca registrada nas obras. Se inspirava nas paisagens locais de Timbó, onde saía nos finais de semana com sua máquina fotográfica Kodak para registrar várias fotos, e depois as revelava, e criava suas obras de arte. A inspiração era a natureza, flores,  fez quadros de marinas, porém seu forte eram as paisagens locais da nossa bela Timbó. Fez muitas exposições em galerias e dava cursos em sua residência, inspirando outros artistas plásticos de Timbó e região. Dentre as obras que pintou estão a antiga Thapyoka, Igrejas e a antiga sede dos Escoteiros de Timbó.

Com a venda de seus quadros, sustentava toda família.  Viveu exclusivamente da sua arte.

Também participou do movimento escoteiro. E sempre incentivou os filhos a participar dos Escoteiros. Era um homem alegre, amava a vida, a música (foi integrante da Banda Municipal de Timbó), participava de jogos de bolão e punhobol. Também participava, com sua esposa, do coral da Igreja Luterana.

Conforme sua nora, Sônia Theilacker: “Foi uma perda para todos nós em não o ter mais aqui conosco. Seus netos teriam muito a aprender com o vovô querido, que tinha tanta vida ainda para encantar a todos com sua arte, sua alegria, saudades eternas”.

Texto e imagem:  Viviana Borchardt Berndt / Assessoria de Comunicação CMT