Em meio a pandemia, empresa lança primeira máquina de corte de papel de parede 100% brasileira

Censi Máquinas criou a Paper Cutter, exclusividade nacional para automação do processo de corte no setor de decoração. Solução é utilizada também para produção de quadros decorativos em MDF e corta mais de 280 adesivos em 13 minutos

Com mais de 1,4 milhão de empresas brasileiras atuando no setor de decor e construção, segundo o Sebrae, o segmento se mostrou interessante para a expansão do portfólio de uma empresa brasileira. A Censi Máquinas, que há mais de 20 anos desenvolve maquinário para a produção da indústria têxtil, não se intimidou com a pandemia e, ao analisar as necessidades do mercado nacional, lançou a primeira máquina 100% brasileira para a automação do corte de papel de parede.

A Paper Cutter foi pensada para garantir a automação do processo de corte de itens decorativos – papel de parede, adesivos para quadros de MDF e similares e tem como principal ganho a possibilidade de corte em larga escala. De acordo com Evandro Spengler, diretor industrial da Censi Máquinas, com o modelo o empreendedor pode cortar até 12 metros lineares por minuto. “Nossos clientes também relataram que em 13 minutos fizeram o corte de 282 adesivos para quadros de 20 X 30 cm. O volume é o equivalente ao corte feito em uma tarde inteira de trabalho sem a máquina”, diz.

Segundo o executivo, a Paper Cutter é o único produto 100% nacional do segmento, desenvolvido para este fim. “Sempre prezamos pela criação de máquinas lavando em consideração a necessidade do cliente. Esta solução também surgiu dessa forma e foi criada a partir das particularidades que envolve o desenvolvimento desse tipo de item decorativo. Por isso é muito aderente e tem um ótimo custo-benefício”, explica.

A Paper Cutter tem duas versões: uma com 1, 60 metro, que é a mais procurada pelo setor, visto que boa parte dos rolos de papel de parede medem até 1,50 metro; e uma versão de 2,10 metros. É possível realizar o corte simultâneo em até três rolos, dependendo do tamanho do insumo.

Evandro Spengler, diretor da Censi – crédito Daniel Zimmermann

Sabrina Hoffmann
Assessoria de Imprensa | Produção de Conteúdo