Especialista alerta a população sobre o aumento dos casos de doenças respiratórias na primavera
Setembro 22, 2020
Mudanças de temperatura e o tempo seco aumentam a presença de partículas como ácaros, poeira, pólen e vírus no ar, causando alergias e o risco de ter doenças infecciosas.
Nem só de flores é feita a primavera. Conhecida pelas belas paisagens, a estação também é a razão de muitos problemas respiratórios. Polinização das plantas, tempo seco e presença de partículas como ácaros, poeira e vírus no ar, contribuem para o aumento de quadros de rinite, bronquite e asma.
As alergias respiratórias mais comuns nesta época do ano, geralmente, são causadas pelo pólen das flores, conforme aponta a médica pneumologista pediátrica e alergologista do Hospital Dia do Pulmão, centro de referência na área respiratória de Blumenau, Santa Catarina, Dra. Caroline Gabriele Bernardes. “Com o início do processo de polinização das plantas, os grãos de pólen se concentrem em maior quantidade no ar. Quando uma pessoa que já sofre com alergia respira esse ar, o pólen entra em contato com a mucosa do nariz, causando sintomas como tosse, coriza, coceira no nariz e demais regiões das vias aéreas, dores de cabeça, coceira nos olhos, lacrimejamento, rouquidão, garganta seca, espirros e congestão nasal”, diz.
Além do pólen, a médica alerta para outro fator que pode provocar o aumento dos casos de doenças respiratórias na estação: a mudança de temperatura. “As alterações climáticas, alternando entre o quente do verão e o frio do inverno, são a razão de muitos problemas respiratórios. É muito comum que durante a primavera um dia faz sol e calor, e no outro, chove e faz frio. Essa mudança de temperatura ao longo do dia, é um grande agravante para os alérgicos”, afirma Dra. Caroline.
Para ajudar a prevenir as alergias na primavera, a pneumologista alerta para algumas medidas essenciais. “Evite o acúmulo de poeira, mofo e contato com pelos de animais, insetos e ácaros, mantenha as janelas de casa e carro fechadas, para que o pólen não circule no ar, porém, ventile a casa nas primeiras horas da tarde, quando os índices de pólen são mais baixos. Também é indicado lavar o nariz com soro fisiológico, pelo menos, uma vez ao dia, além disso, evite frequentar jardins ou locais com muito vento, flores e árvores, e utilize óculos de sol, ele ajuda a diminuir o contato dos olhos com o pólen. Também é importante secar as roupas no sol para eliminar microrganismos, como ácaros, que podem se acumular no tecido, e por último, use capas impermeáveis para forrar colchões, travesseiros e almofadas”, conclui Dra. Caroline Gabriele Bernardes.
Sobre o Hospital Dia do Pulmão
O Hospital Dia do Pulmão (HDP) atua em Blumenau desde 1982, com prestação de serviços voltados ao diagnóstico e tratamento de doenças respiratórias. Destacam-se nesta trajetória pioneira, a introdução da fisioterapia respiratória e pneumologia pediátrica.
Além de atendimento nas áreas de pneumologia, alergologia, otorrinolaringologia e cirurgia torácica, o Hospital Dia do Pulmão conta com serviço de Pronto Atendimento, consultórios, exames e tratamentos que permitem o atendimento, diagnóstico e tratamento sequencial nas dependências do HDP.
Essa abordagem permite conduzir 99.39% dos pacientes na estrutura do Hospital Dia do Pulmão, o que permite a desospitalização do atendimento. Somente 0,61% dos pacientes atendidos pelo HDP são encaminhados para os hospitais convencionais.
No início deste ano, o HDP reestruturou o Setor de Pronto Atendimento, separando os atendimentos os pacientes adultos e pediátricos.
Outro diferencial da área de imunizações é a estrutura física e pessoal dentro de parâmetros sanitários e técnicos internacionais, passando pela monitorização do transporte, conservação (central de refrigeração com sistema de backup que inclui gerador de energia) e manuseio por equipe certificada e treinada especificamente nesta atividade.
Recentemente a ativação da consultoria de Vacinas, que permite análise via WhatsApp das carteiras de vacinações, orientações e até agendamentos como o diferencial que caracteriza o HDP ao longo dos seus 38 anos.
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BRUNA GABRIELA ZIEKUHR
Presse Comunicação