Conjuntura econômica de 2022 tem desafiado entidades de previdência complementar

Conjuntura econômica de 2022 tem desafiado entidades de previdência complementar

Agosto 22, 2022 Não Por Redação

 

 

Fundação Celesc tem realizado movimentos para redução da volatilidade de sua carteira de investimentos

 

O atual ambiente econômico global e local tem sido desafiador em 2022. Após dados de junho, a inflação nos Estados Unidos alcançou 9,1% no acumulado de 12 meses, resultado recorde para os últimos 40 anos. A União Europeia também sofre com a alta nos preços, principalmente de alimentos e energia, agravados pela guerra na Ucrânia.

Diante deste cenário, os Bancos Centrais passaram a aumentar a taxa de juros e surgiu o alerta para uma desaceleração na atividade econômica e possível recessão. Em consequência deste quadro, as bolsas globais acumulam queda no ano: o índice de ações americanas S&P 500 registra baixa de 11,7% até o momento em 2022 (data base 11/08/2022).

No Brasil, o cenário é similar: após dados de julho, a inflação acumulada nos últimos 12 meses é de 10% e a taxa básica de juros (Selic) é de 13,75% a.a. O Ibovespa recuperou-se parcialmente e registrava alta de 4,7% até o momento (data base 11/08/2022).

Diante deste quadro desafiador, a CELOS tem realizado movimentos para redução da volatilidade (risco) da carteira de investimentos, como a compra de títulos públicos IPCA+ marcados na curva e títulos de crédito de grandes bancos, aproveitando o momento de aumento na taxa de juros, além da diminuição gradual no segmento de renda variável ativa e o aumento gradual no segmento exterior.

Um dos destaques da carteira no ano são os fundos multimercado, aproveitando bem o cenário de mudanças macroeconômicas no ano e acumulando 8,7% de retorno no Plano Misto e 7,7% no Plano Transitório em 2022. As rentabilidades dos Planos Misto e Transitório após o fechamento do mês de julho estão em 6,35% e 5,52%, respectivamente, abaixo de suas metas atuariais de 9,26% e 9,22%, influenciadas pela elevada inflação no período (a inflação representou 6,26% nestes resultados).

“Acreditamos que nos próximos dois meses as rentabilidades dos planos se aproximem de suas metas devido a deflação que ocorreu em julho (-0,68%) e a perspectiva de nova deflação em agosto”, explica  o  diretor administrativo-financeiro da Fundação, Henri Machado Claudino.


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