Fevereiro, mês de conscientização sobre o Lúpus
Fevereiro 14, 2022
O segundo mês do ano traz em sua campanha um destaque para o cuidado com as doenças autoimune
Você já deve ter ouvido falar sobre a campanha Fevereiro Roxo Laranja. As duas cores chamam a atenção para a conscientização e tratamento de algumas doenças, como a leucemia (laranja) e Alzheimer, Fibromialgia e Lúpus (roxo). Sendo a falta de conhecimento umas das principais barreiras enfrentadas pelos pacientes.
Por isso, em apoio à campanha, a reumatologista Dra. Giovana Gomes Ribeiro, diretora do Centro Catarinense de Imunoterapia, clínica credenciada a Rede Direta da CELOS, traz algumas orientações sobre uma delas: o lúpus eritematoso sistêmico, ou simplesmente lúpus como é mais conhecida. Esta doença é consequência do desequilíbrio do sistema de defesa, o sistema imunológico.
Em situações “normais”, o sistema imunológico nos defende de agressores, como, por exemplo, vírus, bactérias e células neoplásicas. Entretanto, nas doenças autoimunes, estas mesmas células atacam o próprio organismo.
“Existem centenas de doenças autoimunes. Em algumas delas, apenas um órgão é alvo deste ataque, como no caso da tireoidite de Hashimoto, onde o alvo é a glândula tireoide. Já em outras, como o lúpus, diversos órgãos e sistemas podem sofrer estes ataques”, explica.
A especialista destaca que as pessoas devem ficar atentas as manifestações mais frequentes, que são as articulares, cutâneas, renais, pulmonares e hematológicas, sendo mais comum no sexo feminino e em idade reprodutiva.
Estima-se que atualmente pouco mais de 60 mil pessoas tenham o diagnóstico de lúpus no Brasil. E, embora a causa ainda não esteja completamente estabelecida, os principais fatores identificados são: genético e hormonal. Além disso, outros fatores podem facilitar o surgimento ou agravamento da doença, entre eles a luz ultravioleta, agentes infecciosos, fumo e medicações.
Dra. Giovana lembra que a qualidade de vida dos pacientes tem melhorado de maneira muito importante, sendo possível viver de modo pleno e produtivo nos aspectos pessoais, familiares e profissionais.
“Além do acompanhamento especializado e dos medicamentos específicos caso a caso, é muito importante cultivarmos hábitos de vida saudáveis. Especialmente tendo uma alimentação saudável, praticando exercícios físicos regularmente, criando uma boa rede de suporte e procurando reduzir o stress”, indica a reumatologista.
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