Língua alemã vem despertando mais interesse e proporcionando novas oportunidades

 Em Blumenau, ICBA completa 55 anos dedicados ao ensino do idioma e disseminação da cultura alemã.

O mundo vive em constantes mudanças, principalmente nas últimas décadas, com o desenvolvimento das redes de comunicação e fortalecimento dos processos de globalização. Com isso a necessidade de dominar um segundo idioma se torna cada vez maior, para múltiplas áreas.

O idioma alemão por exemplo, é utilizado como língua materna em 42 países. Isso significa que é a língua materna mais falada na União Europeia e idioma oficial de quatro países: Alemanha, Áustria, Bélgica e Luxemburgo. São cerca de 130 milhões de pessoas do mundo todo que falam alemão como língua materna, ocupando atualmente o 12º lugar no ranking das mais faladas do mundo.

Dominar uma segunda língua como o alemão, é também poder aproveitar oportunidades acadêmicas, culturais e profissionais “Com o aprendizado do idioma, é possível cursar graduação em muitas áreas nos países falantes de alemão, principalmente Alemanha e Áustria. A Alemanha tem, atualmente, uma demanda de aproximadamente 400 mil trabalhadores estrangeiros por ano, em áreas técnicas e específicas”, aponta Maria Cecília Quideroli, diretora administrativa do ICBA – Instituto Cultural Brasil Alemanha de Blumenau.

Diferenciais para o mercado de trabalho

Há um bom tempo, dominar uma língua estrangeira e a capacidade de se comunicar em outros idiomas é um grande diferencial no mercado de trabalho e é primordial para uma atuação significativa na sociedade. Cada vez mais as empresas buscam profissionais que saibam mais do que se virar em outro idioma, como reforça Maria Cecília: “O conhecimento do idioma num nível intermediário é obrigatório para aproveitar essas oportunidades. E também culturalmente falando, dominar o idioma abre inúmeras portas de acesso a teatro, filmes, músicas, eventos, museus,  viagens, amizades, gastronomia, etc”. As empresas hoje em dia buscam colaboradores que possam ler, conversar e escrever em outra língua, principalmente aquelas empresas que fazem negócios ou possuem sedes em outros países.

Por que alemão?

Aprender inglês sempre foi a prioridade de muitas pessoas que sonhavam em viajar pelo mundo e até mesmo trabalhar no exterior. Apesar de ainda ser muito essencial, não deve ser o único. Outros três idiomas devem entrar na sua lista de aprendizado junto com inglês, mesmo que seja o básico, sendo um deles o alemão. Além de parceiro econômico do Brasil, a Alemanha oferece muitas oportunidades de trabalho, inclusive para brasileiros. O país também é referência em tecnologia e a maior potência do velho continente.

ICBA completa 55 anos em Blumenau

Neste ano o ICBA – Instituto Cultural Brasil Alemanha de Blumenau, está completando 55 anos. Ele é uma entidade sem fins lucrativos, criada em Blumenau com o objetivo de fomentar e cultivar as tradições da língua e cultura alemãs para a região. Atualmente, é parceiro homologado do Instituto Goethe para aplicação de certificação internacional em todos os níveis de conhecimento da língua alemã.

Os cursos de alemão são estruturados para o ensino além do idioma. ’Trabalhamos para que cada aluno sinta prazer em aprender alemão e saia preparado para viver profundamente todas as experiências possíveis em qualquer um dos países que falam a língua alemã’, destaca a diretora.

“O ICBA preza pelo ensino da língua e cultura alemãs, a tradição em ensinar o idioma padrão, com professores qualificados e também a longa parceria com o Instituto Goethe para a aplicação dos certificados internacionais. Tudo isso enriquece ainda mais a tradição na região, ainda povoada por descendentes de alemães. Nosso ensino é atual, de qualidade, reconhecido internacionalmente”, reforça Maria Cecília.

Celebração dos 55 anos do ICBA

Para celebrar os 55 anos de fundação, o ICBA promoverá um evento no dia 03 de dezembro, às 19h, na nova sede inaugurada recentemente, que fica na rua Petrópolis, 11. O encontro reunirá convidados, alunos e profissionais que fazem parte da história do instituto.

—
ISABELLA PINHEIRO
Presse Comunicação