Morador de Pomerode foi diagnosticado com doença grave e faz vaquinha para custear tratamento

Morador de Pomerode foi diagnosticado com doença grave e faz vaquinha para custear tratamento

Junho 15, 2022 Não Por Redação

 

 

Considerada uma doença rara, Carlos, de 19 anos, foi diagnosticado com anemia aplásica e precisa arrecadar cerca de R$30 mil reais.

 

 

Carlos Henrique de Morais, de 19 anos, morador de Pomerode, Santa Catarina, foi diagnosticado recentemente com anemia aplásica, uma doença rara e grave que causa a falência da medula. “Hoje a medula do Carlos está funcionando com apenas 5% de sua capacidade”, explica a irmã, Deborah Evelyn Cachoeira.

De acordo com a família, o quadro de Carlos foi descoberto recentemente, em abril deste ano. “Os médicos analisaram todos os sintomas e condições clínicas, e orientaram a família para que o tratamento começasse o quanto antes. A medicação necessária para que o quadro de Carlos apresente melhoras é cara e a expectativa é que comece a dar resposta entre três e seis meses após o início da sua administração. Caso o corpo não reaja, precisaremos fazer o transplante de medula, pois a cura efetiva é somente com este procedimento”, relata a família.

Vaquinha em prol da vida de Carlos

Desde o diagnóstico, a família iniciou uma verdadeira corrente do bem e contra o tempo para ajudar no tratamento de Carlos. A medicação, que não é disponibilizada gratuitamente pelo Governo, é conseguida de duas formas: uma é a aquisição particular e a outra é por meio de uma intervenção judicial. “Cada caixa com 14 comprimidos do Eltrombopague Olamina de 50mg custa hoje R$ 5.600,00 e desta medicação ele precisa tomar três comprimidos ao dia”, relata a família.

Importante lembrar que a família de Carlos já iniciou o processo de envio da documentação necessária para que haja a liberação pelo Governo, mas a resposta ainda é aguardada.

A vaquinha tem como meta arrecadar R$30 mil e já alcançou o valor de R$23 mil. Para quem quiser contribuir, acesse o link AQUI.

Sobre a doença 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 15 mil pessoas no país possuem a doença, o que a torna rara. A anemia aplástica se desenvolve como resultado de danos à medula óssea que pode ser congênito ou ocorrer depois de exposição à radioterapia, quimioterapia, produtos químicos tóxicos, alguns medicamentos ou infecção.

Os sintomas podem se desenvolver de modo lento ou súbito através de sintomas como fadiga, infecções frequentes, ritmo cardíaco acelerado e sangramento. Muitas vezes o tratamento pode incluir medicamentos, transfusões de sangue e transplantes de células-tronco.

 


Presse Comunicação