Novembro Azul: prevenção evita outros tumores além do câncer de próstata

– Embora a neoplasia de próstata seja mais incidente entre os homens, sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de pênis também precisa de atenção;
– Em estágio avançado a amputação é quase inevitável

Inicialmente voltado a chamar a atenção para o câncer de próstata, suas causas e prevenção, o Novembro Azul serve também para alertar para outros tumores que afetam os homens. De acordo com o Dr. Rodrigo Rovere, da Oncoclínicas na Grande Florianópolis, o câncer de pênis tem sido motivo de preocupação por causa de suas consequências. Quando a doença é diagnosticada em estágio avançado, a amputação pode ser inevitável. Mas para evitar essa solução extrema, é importante procurar atendimento diante do surgimento de sinais, tais como erupção cutânea vermelha sob o prepúcio, pequenas feridas escamosas, sangramento ou inchaço na cabeça do pênis.

A higiene íntima inadequada é uma das causas da doença porque favorece o aparecimento de infecções. O oncologista informa que outros fatores de risco são o HPV (Papilomavírus Humano) transmitido em relações sexuais sem proteção, além do fumo e de antecedentes de doenças sexualmente transmissíveis, como Aids. Dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) junto ao Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) indicam que 1.933 homens foram diagnosticados com câncer de pênis de janeiro a novembro de 2022. “O diagnóstico precoce irá evitar a amputação”, alerta o Dr. Rovere.

Em relação ao câncer de próstata, o número estimado de casos no Brasil para o triênio de 2023 a 2025 é de 71.730, correspondendo a um risco estimado de 67,86 a cada 100 mil homens. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) informa que, sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata ocupa a segunda posição entre os tipos mais frequentes. Entre os homens, é o mais incidente no país e em todas as Regiões, com estimativa de risco de 57,23 casos a cada 100 mil na Região Sul.

O tratamento irá depender do estágio da doença, mas os mais comuns são radioterapia e tratamento hormonal. Há casos em que a cirurgia será o mais indicado. “Mas o mais importante é buscar atendimento e fazer os exames periódicos”, afirma o oncologista. O principal indicador de risco para o câncer de próstata é a idade, aumentando significativamente a partir dos 50 anos.

Por isso, o envelhecimento populacional e o sobrediagnóstico, por conta da disseminação do rastreamento, são apontados como os maiores responsáveis pelo aumento da incidência do câncer. No entanto, há fatores que podem ser controlados como peso corporal, atividade física e dieta, contribuindo para redução da probabilidade de desenvolver a doença.

Sobre a Oncoclínicas&Co

A Oncoclínicas – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.600 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a câncer centers de alta complexidade. Atualmente possui 135 unidades em 35 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando mais de 595 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.

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