Pneumopediatra dá dicas para evitar uma ida desnecessária ao hospital para receber um atendimento de emergência

Pneumopediatra dá dicas para evitar uma ida desnecessária ao hospital para receber um atendimento de emergência

Junho 8, 2022 Não Por Redação

 

 

Com a aproximação do inverno ocorre um aumento no número de casos de infecções respiratórias, principalmente entre as crianças. Além de permanecerem mais tempo em ambientes fechados, as pessoas ficam menos expostas ao sol, o que faz baixar os níveis de vitamina D e melatonina, importantes “proteções” naturais do organismo contra doenças como gripes e resfriados. O resultado são emergências lotadas e muita preocupação para pais e responsáveis.

“Nos últimos dois anos vivenciamos um nível baixo de contágio das infecções respiratórias entre crianças, justamente por conta do isolamento social e da interrupção das aulas presenciais. No entanto, com o fim das medidas de isolamento e a proximidade do inverno, enfrentamos um cenário com crianças mais suscetíveis a infecções por diversos vírus.  A demanda nos serviços pediátricos supera os números de atendimento de antes da pandemia”, explica o Pediatra Pneumologista e professor da Idomed Jaraguá do Sul, Dr. Celso Shigueo Assahida.

Ele alerta, porém, que é importante estar atento aos sinais para evitar idas desnecessárias aos atendimentos de emergência. “Avalie os sintomas, fique atento com os sinais de alerta e caso tenha dúvidas procure as unidades básicas de saúde e os consultórios dos pediatras. O pronto atendimento deve estar disponível para as emergências”.

*Fique atento aos sintomas e sinais de alerta*

Para orientar aos pais e responsáveis, o pediatra lista os sinais de alerta que indicam o momento certo de procurar o pronto atendimento:

  • Criança menores de 3 meses com temperatura acima dos 37,3ºC;
  • Criança maiores de 3 meses com temperatura maior do que 37,3ºC acompanhado de outros sintomas de alerta descritos abaixo;
  • Choro inconsolável;
  • Gemência;
  • Temperaturas abaixo dos 35ºC.
  • Falta de ar;
  • Respiração acelerada e ofegante;
  • Retração da pele entre as costelas e pescoço;
  • Lábios e extremidades arroxeados;
  • Vômitos persistente;
  • Falta de resposta aos chamados;
  • Alteração de consciência;
  • Convulsões;

         

*Prevenir ainda é o melhor tratamento* 

 

O médico alerta ainda para a importância das medidas de prevenção, similares às adotadas para evitar o contágio pelo COVID-19:

  • Diminuir aglomerações e manter ambientes arejados;
  • Lavar as mãos com água e sabão ou utilizar álcool em gel;
  • Manter uso de máscaras em ambientes fechados;
  • Manter crianças com sintomas gripais em casa;
  • Vacinação;


Márcia Oliveira – Jornalista